domingo, 24 de junho de 2012

Sobre quem canto


Da noite ao dia
Da chuva, o mar
Do beijo, o mel
Do céu, o olhar 

Do sorriso, a luz
Do brilho à paixão

Dos olhos, encantos
Do verso à canção

Da inspiração, a vida
Da vida ao coração
Das idas, as vindas
De tempo e solidão



Canto a tua imagem
Que dança ao parar
E me para ao andar
Canto as rimas de amar
Essa insana ilusão,
De céu, mar, contemplação
O seu mar, consternação
Seu marco, tempo, ilusão
Seu corpo, templo à paixão

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Desexplicação.


Há quem diga e pense, nesse exato momento, que o elo está rompido, e com ele todo o doce encanto juvenil, que não faz muito florescia. É evidente que não é verdade! Não para mim. Se me ausento não é por mal, quanto menos rompimento. Provavelmente seja um alento para alma, pois assim como tu sofres com tudo o que o dia traz, eu sofro com tudo que parte de mim. Cada palavra que zarpa do estaleiro da minha boca, é parte do que penso, e expor assim meu pensamento é antídoto, mas também é veneno. A nau que parte com rumo certo, não conta com as intempéries do tempo e espaço. Ao atracar no porto dos teus olhos, das flores que enviei, muitas vezes, só restaram espinhos. Nessas horas o que nos resta? Apenas "desexplicações".

Verso solto


Me fui,
fiquei, sem saber
voltei, subi, desci 
fiquei, e fui me ver
parti para ver, e vi
pensei, talvez perdi
ao perder, ganhei
ganhar e voltar, 
perder e lutar, 
ao ganhar saber, 
ao lutar cansar
lutar, lutar
vi, vivi, voltei, aprendi
mas acima de tudo
-e antes de tudo-, amei.








Esse estava guardado na gaveta fazia algum tempo.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Perco


Se não machuca, não dói
Aos poucos prossigo
Mas se dói, me corrói
E o sentimento persiste


A luz que guardei
Involuo em mim
E o que ainda sei?
Era o que prosperava!

Então o acalanto
Pro sentimento que insiste
Perco-me no encanto
da rosa ao florir.

Roteiro


sobrevivi
vivi
ganhei
perdi
aprendi


Tudo isso em apenas um dia, ou menos. Repetir incansavelmente.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Sem verso


O verso de hoje voltou para o rascunho, para ser editado em outra hora. Resta-me apenas o desabafo:

É possível que ontem tenha sido um bom dia frustrante.
Há quem diga que rosas são seres de outro planeta. Sendo isso verdade, que mal causariam? Provavelmente o mau do amor. Rosa, linda rosa!

In verso



"Reescrever ao inverso,
do verso à capa,
da caixa a tampa
com a tampa tão pouco
um terço, eu peço
o (meu) universo"

Sem perder tempo.


Vou aproveitar que hoje estou com muita disposição, e vou logo publicar o material que já havia escrito/postado no decadente - mas não menos importante- facebook.

Aí vai...

"É um grande perigo dedicar tempo para contar estrelas, pois no auge da contemplação uma brilhará muito mais no céu pontilhado.
Me pergunto se isso não seria injustiça... Logo lembro: era deslealdade antes mesmo de começar!
Bons dias intrigantes.

Deslealdade antes de começar?!

Ainda que perigo
ainda que deslealdade,
Nada faria sentido sem um céu
Sem estrelas!
Admirar é o que me cabe,
é o que me basta!"

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Algo sobre Introdução, Justificativa, Objetivos, pena e tinta...


Existem determinados dias em que possuo a extrema necessidade de escrever, e assim deixar que minh'alma extravase por entre meus dedos. Nesses dias tenho a nítida impressão de que meu corpo não suportará tudo o que penso, e sinto. Escrever acaba se tornando uma boa maneira de "aproveitar" todo esse excesso. Com sorte, esses dias atípicos servirão de tinta - e este blog de pena- para que, eventualmente, eu possa postar pensamentos e inutilidades, para mim, e para quem mais interessar. Como é meu primeiro post, e não tenho a intenção de que escrever/ler se torne algo extremamente cansativo, vou encerrando por aqui. Pense sem moderação!