quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Correntes de ar [quente]. II

É interessante que, mesmo sem penas, consigamos voar, e voar. Covardes, sem penas, pilotos de sonhos que alçam vôos imitando aquilo que não se cansa: nossa vontade de viver.

Correntes de ar [quente].

Difícil não é aprender a caminhar. Caminhar é de extrema facilidade. Difícil mesmo é não exitar, independente do caminho escolhido.

Fato é que entramos em fila de mão única, sempre que optamos por realizar uma primeira passada, em qualquer direção. E quando voltamos... Ah, quando damos meia volta nessa fila -reinventando uma direção, naquilo que não se permitia-... Nesse momento não passamos da caricatura personificada da nossa ignóbil covardia.

Seria o medo do erro? Quem sabe, aversão ao acerto? Maldita prisão que forjamos! Veja que "errado", "correto" e "equívocos", são concepções inadequadas desde o berço. Logo, prisões inexistentes. São correntes-amarras de vento, que jamais nos deterão!